domingo, 13 de março de 2016

Meu mar

Ouvindo a torrente, assistindo você rodar
Minha correnteza foi forte demais
Suas forças acabaram e sua alma se entregou
Um silêncio mortal, uma rendição sem desespero
e agora teu corpo jaz no fundo do meu mar
Minhas ondas fazem de você uma marionete
E os meus demônios da mais profunda fenda
Esperam pacientemente teu corpo boiar
Para assim eles o resgatarem
E tudo o que sobrará será:
Era uma vez um homem apaixonado na praia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário