domingo, 13 de março de 2016

Feita de Vezes

Às vezes te amo, às vezes te odeio
Às vezes te sorrio, às vezes te ignoro.
Às vezes coloco a mão no fogo por ti,
Às vezes nem furo o dedo.
Às vezes estou apenas a te beijar e
Outras vezes desejo apenas te matar.

Meu mar

Ouvindo a torrente, assistindo você rodar
Minha correnteza foi forte demais
Suas forças acabaram e sua alma se entregou
Um silêncio mortal, uma rendição sem desespero
e agora teu corpo jaz no fundo do meu mar
Minhas ondas fazem de você uma marionete
E os meus demônios da mais profunda fenda
Esperam pacientemente teu corpo boiar
Para assim eles o resgatarem
E tudo o que sobrará será:
Era uma vez um homem apaixonado na praia.

terça-feira, 8 de março de 2016

Coração sem amarras

Você não pode me culpar, sempre soube que eu era do tipo que fica no ar. Nunca duro em um só lugar. Gosto de não ter que dar satisfação e não me restringir por receio de sermão. Amo quem sou e amo ter vários amores.